DIA DO CINEMA BRASILEIRO: – 19 de junho: Nessa Data, em 1898, Seriam Exibidas as Primeiras Imagens Tomadas Aqui em Pindorama!

 A data escolhida para homenagear o CINEMA BRASILEIRO foi aquela da 1a exibição de um filme feito no Brasil: 19 de junho de 1898. Só que… ninguém jamais viu sequer uma imagem da referida película! (Foto da Capa Extraída do Filme “REMINISCÊNCIAS”, de Aristides Junqueira).

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Explica-se:

“O Cinema Brasileiro completa 126 anos, desde quando Afonso Segreto, italiano radicado no Brasil, voltava ao Rio após um período no exterior e, a bordo de um navio, registrou imagens da baía de Guanabara.
Hoje, 20 de junho, é a data da nota publicada no jornal Gazeta de Notícias em 1898, único relato oficial da filmagem.
No mesmo dia, haveria uma sessão na primeira sala de cinema fixa do Brasil, no RJ. Foram convidadas diversas autoridades, como o presidente da República.
Mas o cinegrafista Afonso, ainda inexperiente, abriu inadvertidamente a câmera e a película foi danificada. Assim, o primeiro filme brasileiro nunca foi visto!
Esta data simboliza a dificuldade que se tem para fazer cinema no Brasil”.
Jornal O Globo (jun/ 2023)

Dessa forma, o mundo ficou privado das primeiras imagens da 7a. arte filmadas aquieta Terra de Santa Cruz!!

Mas não tem problema não: o CINEMA BRASILEIRO é forte e logo engrenou a produzir filmes memoráveis!

NÓS, QUE AMAMOS O CINEMA BRASILEIRO, TEMOS MUITAS OBRAS DE QUE NOS ORGULHAR!

Abaixo uma pequena coleta dos filmes de nossos primórdios:

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“REMINISCÊNCIAS” (1909 a 1926), de Aristides Junqueira

SINOPSE:

Aristides Junqueira nos brindou com várias imagens em movimento que ele capturou de 1909 a 1926 em Belo Horizonte, no dia a dia de sua família e da cidade – cinema mudo, não há um roteiro, foram reunidas posteriormente por seu filho: um verdadeiro legado!

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“OS ÓCULOS DO VOVÓ” (1913), de Francisco dos Santos

 HISTÓRICO:

O filme conta a simples, mas divertida, história de um menino “traquinas”, que pinta as lentes dos óculos de seu avô enquanto ele dorme. O homem, ao acordar, pensa ter ficado cego, criando uma série de confusões na casa.

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Filme “AMAZONAS – O MAIOR RIO DO MUNDO” (Trechos – 1918/1920), de Silvino Santos

SINOPSE:

É seguramente o primeiro documentário a mostrar a Amazônia brasileira em vários aspectos.

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“EXEMPLO REGENERADOR” (1919), de José Medina

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“NO PAÍS DAS AMAZONAS” (1922), de Joaquim Gonçalves de Araújo & Silvino Santos

SINOPSE

Juntamente com “AMAZONAS, O MAIOR RIO DO MUNDO” (Trechos postados acima), “No País das Amazonas” é um dos primeiros documentários produzidos no Brasil, e mostra a grandeza da região amazônica.

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“NO RASTRO DO ELDORADO” (1925), de Silvino Santos

SINOPSE:

O filme apresenta aspectos do Rio Negro e do Rio Branco, mostrando os serviços da expedição do Dr. Hamilton Rice. É o primeiro filme brasileiro com imagens aéreas da Amazônia, e esteve perdido por 100 anos!

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“MALUCO E MÁGICO” (1927), de William Schocair

SINOPSE:

Numa ilha, vive o esquisito povo que não trabalha. Mulheres brincam na praia, com toques de erotismo. Recém-chegado da Índia, onde cursou faquirismo, surge um mágico e também maluco, que causa confusões no local.

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“BRASA DORMIDA” (1928), de Humberto Mauro

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“BARRO HUMANO” (1929), de Adhemar Gonzaga

 Link do filme: https://youtu.be/yS-JvZE0V9c?si=1-kBroMf4RsW10Ej

SINOPSE:

Mário (Carlos Modesto) é um rapaz mimado e com um fraco por mulheres fáceis e pelas diversões da vida. Um belo dia, conhece Vera (Gracia Morena), uma moça pobre, mas rica em virtudes e muita beleza. Mário consegue seduzir Vera e, com o tempo, não resistindo a seus encantos, acaba se apaixonando e passando a viver dignamente.

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“SANGUE MINEIRO” (1929), de Humberto Mauro⠀

SINOPSE:

Depois que perdeu seu pai, a jovem Carmen vivia sob a proteção de seu tutor, o capitalista Juliano Sampaio, dono de um hotel em Belo Horizonte. Ambos viviam felizes no solar da província. Juliano tinha uma filha, Neuza, que estudava num colégio da capital. Numa noite de São João, Carmen, apaixonada por Roberto, amigo da família, vê seu amado dispensar à Neuza os mesmos afagos que lhe dava. Em pânico e desesperada, Carmen corre pelos campos, com a única vontade de se matar.

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“FRAGMENTOS DE VIDA” (1929), de José Medina

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“REVOLUÇÃO DE 1930” (1930), de Medeiros Filmes

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“LIMITE” (1931), de Mário Peixoto

SINOPSE:

Um barco está perdido no oceano com três náufragos – um homem e duas mulheres. Sem ter o que fazer e com pouquíssimas esperanças de salvação, cada um deles passa a contar para os demais a história de suas vidas, relembrando os acontecimentos que os levaram até ali, três destinos à deriva, confinados em um espaço onde tudo é limite.

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“GANGA BRUTA” (1933), de Humberto Mauro

SINOPSE:

História de um jovem que, sabendo-se enganado pela noiva na noite do casamento, mata-a alucinado. Absolvido, vai para o interior, para uma pequena cidade, contratado para serviços de construção. E lá encontra outra mulher, uma loirinha linda. Mas Sônia é noiva de Décio. Marcos, que se apaixona por ela, bebe para esquecer e a bebida lhe dá forças. Agora, o desespero é de Décio, ao saber que perdeu Sônia. Ele procura o outro a fim de que reste apenas um para o amor de Sônia.

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“O DESCOBRIMENTO DO BRASIL” (1937), de Humberto Mauro

SINOPSE:

A esquadra de Pedro Álvares Cabral parte em busca das Índias Orientais e acaba chegando à costa brasileira, onde trava seus primeiros contatos com os índios e com a ajuda dos mesmos constói a gigantesca cruz que celebrará a primeira missa a ser rezada no novo território, retornando para Portugal com a carta na qual Pero Vaz de Caminha narra toda a aventura.

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“ARUANÔ (1938), de Líbero Luxardo

SINOPSE:

Um aventureiro alemão vai até a região do Rio das Mortes atrás de minas de ouro e encontra os perigosos índios Javahés. Uma das índias sente uma grande atração pelo homem branco, o qual nunca havia visto. Com locações no Mato Grosso e em Goiás, o longa se fixa na luta entre civilizado e selvagem e mistura elementos baseado na lenda da Serra dos Martírios.

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“O ÉBRIO” (1946), de Gilda de Abreu

SINOPSE:

Jovem do interior, com grande talento para a música e boa situação financeira, Gilberto Silva se vê totalmente despossuído quando seu pai perde a fazenda. Sem o apoio dos parentes, o rapaz migra para a cidade grande, perambulando pelas ruas, até que, desesperado, ao entrar numa igreja, o padre ouve os seus pedidos de ajuda e convida-o a viver no anexo da sacristia. O religioso incentiva-o a procurar um emprego e, também, a explorar as suas habilidades artísticas. O grande sonho de Gilberto, porém, é entrar para a faculdade de medicina. Ainda assim, ele acaba se inscrevendo para um programa de calouros da rádio.

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“JANGADA” (Únicos Fragmentos Que Sobraram do Longa Metragem de 1947)

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Eis aí uma minúscula introdução às produções de cinema de nossa terra!

Depois delas, milhares de produções!