Entrevista de WAGNER WOELKE à ACADEMIA FEMININA ESPIRITO-SANTENSE DE LETRAS

Entrevista de WAGNER WOELKE à ACADEMIA FEMININA ESPIRITO-SANTENSE DE LETRAS

1 de outubro de 2015 Off Por admin
Entrevista cedida à Diretora de Divulgação  Eliane Queiroz Auer da Academia Mateense de Letras –
AMALETRAS- São Mateus –ES

     Wagner Woelke

Qual o seu nome e data de nascimento?
Meu meu nome é Wagner Woelke, nasci em 30 de março de 1959.
Quando você decidiu dedicar-se à escrita?
 Embora eu escreva artigos e ensaios desde a minha adolescência, tendo sido colaborador de vários periódicos e jornais de igrejas evangélicas, somente a partir de 2009, quando abdiquei de me dedicar tanto ao trabalho como contador e economista passei a me dedicar a escrever coisas mais volumosas e elaboradas, sempre abordando questões humanas. Incentivado por amigos que diziam sempre “no dia em que você escrever um livro, eu vou querer ler…”, finalmente publiquei meu primeiro livro em 2009, o “TRATADO GERAL DA MEDITAÇÃO E HARMONIZAÇÃO COM O UNIVERSO”, pela LIVRE EXPRESSÃO EDITORA, o qual teve imediata aceitação em muitas livrarias e, lógico, do público em geral.
Onde você nasceu e onde mora hoje?
 Nasci na cidade histórica de Mogi das Cruzes, na região metropolitana da capital de São Paulo. Moro na capital, São Paulo.
O que é muito divertido pra você?
“Viver”, é muito divertido. Gosto do mistério e da magia de viver.
Você gosta de assistir televisão?
Gosto muito. A Televisão é uma ferramenta fantástica de nosso tempo. Assisto noticiários de vários canais, entrevistas e humorísticos. Gosto de assistir filmes dramáticos e policiais, onde observo principalmente técnicas de direção e edição de audiovisuais.
Que tipo de livro você gosta de ler?
Estou há muitos anos focado numa linha de pesquisa chamada de “Mentalismo”. Então, leio vários livros nesta área, para alimentar meus escritos nessa área. Para escrever peças e roteiros, leio romances ligados ao assunto.
Quais são os seus escritores/poetas preferidos?
Tem vários: gosto do Jiddu Krishnamurti, do Sri Aurobindo, da Chris Griscom, do Huberto Rohden, do Henri Bergson, do Erwin Laszlo… Na área de romances, gosto muito do Victor Hugo, do Emile Zolá, do José de Alencar… Ih, tem um monte, não dá para relacionar aqui, não. (risos)
Quando você imagina um livro, já pensa no título também?
 Inicialmente um título surge como uma espécie de linha-mestra que auxiliar em muito o desenvolvimento focado da ideia, e na linha de pesquisa. Geralmente, quando dou o livro por terminado, o título inicial já mudou para outro.
Você desenvolve outras atividades, além de ser escritor?
 Sou aposentado na área de contabilidade e economia. Dou consultoria nessas áreas, e faço trabalhos esporádicos de perícias e análises. Também sou Professor Universitário e de Cursos de Tecnologia. Atualmente metade do meu tempo é dedicado a pesquisar, escrever livros, textos teatrais, roteiros cinematográficos, e coisas nessa área.
Para qual tipo de público são os seus livros?
Meus livros são para pessoas que desejam saber o que somos, para o que viemos. Essa questão não parece relevante e necessária para uma imensa maioria das pessoas, e isto está ligado à configuração psíquica dos tipos humanos, que acaba por dotá-las de peculiaridades quanto às formas de percepção do mundo, e eleição de suas prioridades.
Você recebe muitas mensagens dos seus leitores?
Não sei quanto é “muitas”, mas através de meus blogs e meus sítio eletrônico sempre tem alguém comentando ou perguntando alguma coisa.
Fale um pouco das suas obras e qual se destacou.
Meu mais recente livro chama-se “O HOMEM E A MALHA CÓSMICA – Nosso Lugar no Infinito do Espaço e do Tempo”, lançado no final de 2014 pela Giostri Editora. Trata-se de uma grande viagem pela situação e inserção do ser humano nessa loucura da vida, analisada de forma inteligível, desde a sua criação, passando pela atualidade e as perspectivas futuras, seus mitos, suas limitações, os tipos humanos, suas configurações, tão diferentes… Gostei muito do resultado. Escrevi-o como uma resposta ao meu livro anterior, o “EU SUBLIMINAR – O Verdadeiro Condutor da Lei Universal da Atração”, esta, um mergulho para o desconhecido interior de nós mesmos. Somos dirigidos por uma instância interior de nós mesmo a qual desconhecemos quase que completamente, e isso nos põe em cheque perante a vida, nossos anseios e desejos, e o que conseguimos. Já este livro surgiu do desenvolvimento de uma observação que coloquei no meu livro anterior, o “CRIANDO REALIDADES – Trate Seus Assuntos Diretamente Com o Universo”, a respeito do fato de as programações mais entranhadas em nosso ser, geralmente absolutamente desconhecidas por nós mesmo, serem fator de limitação de nossa trajetória na vida como a poderíamos desejar. O primeiro livro publicado, “TRATADO GERAL DA MEDITAÇÃO E HARMONIZAÇÃO COM O UNIVERSO” surgiu de um artigo que escrevi por encomenda para um jornal que tratava de coisas como terapias alternativas (sou um terapeuta reikiano, nível 2), já que eu sou um praticante de meditação vazia há muitos anos…
Gostaria de apresentar algum livro em especial? Eu diria que cada um desses livros publicados cumpriu o seu papel, muito mais do que eu poderia imaginar. Na verdade, estou num ponto em que escrever esse tipo de coisas é uma necessidade. Apresso-me em escrever, pois sinto que, mesmo que eu viva até os 120 anos de idade, ainda ficarão coisas que estão em meus pensamentos para serem colocados no papel.
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Como surgem as ideias dos temas?
 O fio da meada surgiu há uns 30, 40 anos. Então, pesquiso intensamente e, conforme vou adquirindo conhecimentos, mais portas vão se abrindo e se revelando, vão surgindo novas ideias e necessidades. Uma coisa puxa a outra, um livro leva a outro, um autor leva a outro, o conhecimento humano é muito amplo, muito mais do que as pessoas medianas no Brasil conseguem imaginar e mesmo aceitar. Com isso, chego a escrever e traduzir simultaneamente várias obras literárias, teatrais, que vão tomando forma ao mesmo tempo.
Você tem algum grande sonho em sua carreira? Qual?
 Sonho não é bem a palavra, mas eu diria, um desejo: a de conseguir entender mais e mais coisas a respeito do humano, e trazê-las para o Brasil. Nossa condição de país subdesenvolvido se revela em muitos aspectos, inclusive no intelectual, e somos muito marginalizados e ignorados pela comunidade internacional.
Através de quem você conheceu a Academia Mateense de Letras- AMALETRAS?
 Conheci através da grande poetisa Mateense, a Eliane Queiroz Auer. Fiquei impressionado com a sua obra, muito sensível e amadurecida.
Qual projeto seu se destacou em 2015?
Nada muito extravagante, somente que passei a escrever roteiros de cinema, minha grande paixão. Meus roteiros para longa e para curta-metragens estão sendo apresentados a produtores do Brasil e do exterior. É algo relativamente recente, meu primeiro roteiro o fiz no início deste ano, e logo se seguiram vários outros. Certamente seguirão a mesma dinâmica dos livros, logo, logo, começam as produções. Também acabei atuando em dois curta-metragens experimentais.
Qual é seu projeto para 2016, algum novo livro?
Tenho dois livros prontinhos, terminados, sempre na mesma linha: um fala do destino humano, outro, das energias que são suporte à vida. Foram surgiram como desenvolvimento natural daquilo que tenho pesquisado nos últimos 5 anos. Além disso, tenho duas traduções que fiz de obras essenciais para o entendimento de humanidades. Devo lança-los entre o final de 2015 e meados de 2.016. Também estou trabalhando num livro que fala da eternidade. Este, eu mesmo tenho considerado meu projeto mais ousado.

Uma mensagem: Acredito no ser humano.

 

Data da entrevista: 28 de Setembro de 2015

 

0110elianeA Entrevistadora Eliane Auer, da Academia Feminina Espíritossantense de Letra