![\"a](\"http:\/\/wagnerwoelke.com.br\/wp-content\/uploads\/2016\/07\/a-\u00f3pera-brasileiro-ARTEMIS-DE-ALBERTO-NEPOMUCENO.jpg\")
<\/a><\/p>\n– \u201cMOEMA\u201d, de Delgado de Carvalho;<\/p>\n
– \u201cJARA\u201d, de Jos\u00e9 C\u00e2ndido Gama Malcher;<\/p>\n
– \u201cID\u00c1LIA\u201d, de H.E.Gurj\u00e3o;<\/p>\n
– \u201cBUG JARGAL\u201d, de Jos\u00e9 C\u00e2ndido Gama Malcher<\/p>\n
– \u201cA NOITE DO CASTELO\u201d, de Carlos Gomes;<\/p>\n – \u201cARTEMIS\u201d, de Alberto Nepomuceno<\/p>\n – \u201cCONDOR\u201d, de Jos\u00e9 C\u00e2ndido Gama Malcher;<\/p>\n – \u201cYERMA\u201d, de Heitor Villa-Lobos;<\/p>\n – \u201cPEDRO MALAZARTE\u201d, de Camargo Guarnieri;<\/p>\n – \u201cO CHALA\u00c7A\u201d, de Francisco Mignone;<\/p>\n – \u201cOLGA\u201d, de Jorge Antunes;<\/p>\n – \u201cJUPYRA\u201d, de Francisco Braga;<\/p>\n – \u201cO CAIXEIRO DA TAVERNA\u201d, de Guilherme Bernstein;<\/p>\n – \u201cDOM CASMURRO\u201d, de Roberto Miranda;<\/p>\n – \u201cA TEMPESTADE\u201d, de Roberto Miranda;<\/p>\n – \u201cO CONTRATADOR DE DIAMANTES\u201d, de Francisco Mignone<\/p>\n – \u201cPORANDUBA\u201d, Edmundo Villani-C\u00f4rtes;<\/p>\n – \u201cO ANJO NEGRO\u201d, de Jos\u00e9 Guilherme Ripper;<\/p>\n – \u201cA REVOLU\u00c7\u00c3O DAS CRIAN\u00c7AS\u201d, de Eduardo Seincman;<\/p>\n – \u201cELISA\u201d, de Heitor Villa-Lobos;<\/p>\n – \u201cO ENIGMA DE CAIM\u201d, de Eduardo Guimar\u00e3es \u00c1lvares;<\/p>\n – \u201cLAMPI\u00c3O\u201d, de Marlos Nobre;<\/p>\n – \u201cO SEMINARISTA\u201d, de Jos\u00e9 C\u00e2ndido Gama Malcher;<\/p>\n \u201c \u201cID\u00cdLIO\u201d, de Jos\u00e9 C\u00e2ndido Gama Malcher;<\/p>\n – \u201cA CEIA DOS CARDEAIS\u201d, de Iber\u00ea Lemos;<\/p>\n – \u201cALMA\u201d, de Cl\u00e1udio Santoro;<\/p>\n – \u201cUM HOMEM S\u00d3\u201d, de Camargo Guarnieri;<\/p>\n – \u201cMEM\u00d3RIAS DE UM SARGENTO DE MIL\u00cdCIAS\u201d, de Francisco Mignone;<\/p>\n – \u201cTIRADENTES\u201d, de Manoel Joaquim de Macedo;<\/p>\n – \u201cMALAZARTE\u201d, de Oscar Lorenzo Fernandes;<\/p>\n – \u201cAUTO DA COMPADECIDA\u201d, de Jos\u00e9 Siqueira;<\/p>\n – \u201cA \u00daLTIMA PRAGA\u201d, de Jo\u00e3o Guilherme Ripper;<\/p>\n – \u201cDOMITILA\u201d, de Jo\u00e3o Guilherme Ripper;<\/p>\n – \u201cA DESCOBERTA DO BRASIL\u201d, de \u00c3ngelo Minelli;<\/p>\n – \u201cCAF\u00c9\u201d, de M\u00e1rio de Andrade;<\/p>\n – \u201cMAGDALENA\u201d, de Heitor Villa-Lobos;<\/p>\n \u201cO REI QUE NINGU\u00c9M VIU\u201d, de Alexandre Travassos;<\/p>\n e v\u00e1rias outras.<\/p>\n A \u00d3PERA<\/p>\n A \u00d3PERA \u00e9 uma modalidade de espet\u00e1culo teatral, geralmente um drama inteiramente cantado acompanhado por orquestra musical que toca ao vivo. Corais de vozes tamb\u00e9m comp\u00f5em o rol de elementos que tornam este tipo de espet\u00e1culo realmente not\u00e1vel. Pode tamb\u00e9m ter intercalado di\u00e1logos dramatizados ou narrativos.<\/p>\n Arte c\u00eanica, Dan\u00e7a, Cen\u00e1rios, Adere\u00e7os Adequados, Figurinos, s\u00e3o companheiros obrigat\u00f3rios de afinados cantores e cantoras, tenores, bar\u00edtonos, sopranos, e donos de outros timbres de voz t\u00edpicos, que necessariamente precisam trabalhar arduamente por anos para afinar seus dotes vocais, atrav\u00e9s da orienta\u00e7\u00e3o de mestres do erudito, muitas vezes, em longas jornadas no exterior.<\/p>\n As orquestras que fazem acompanhamento ao vivo s\u00e3o, da mesma forma, compostas de dezenas de m\u00fasicos de alt\u00edssimo n\u00edvel, que tiram performances excepcionais de instrumentos musicais car\u00edssimos.<\/p>\n Os textos dram\u00e1ticos cantados das \u00f3peras precisam ser ensaiados at\u00e9 a exaust\u00e3o, muitas vezes com elenco em dobro, ao menos nos pap\u00e9is de destaque, pois os tenores e as sopranos precisam cuidar de n\u00e3o danificar suas cordas vocais. Da\u00ed que dezenas e dezenas de artistas est\u00e3o envolvidos na execu\u00e7\u00e3o de cada obra, as quais tamb\u00e9m ensaiaram por meses, at\u00e9 dominarem totalmente a pe\u00e7a.<\/p>\n Por isso, as OPERAS tratam-se de representa\u00e7\u00f5es ostentosas, impressionantes. E de produ\u00e7\u00f5es de elevado custo, car\u00edssimas, sempre deficit\u00e1rias em suas bilheterias.<\/p>\n N\u00e3o encontramos muitas \u00f3peras brasileiras em cartaz. As famosas e controvertidas leis de incentivo \u00e1 cultura (federais, estaduais, e municipais), que, segundo os mais recentes notici\u00e1rios, conseguem destinar bilh\u00f5es para o segmento, s\u00e3o imprescind\u00edveis para tornar poss\u00edveis essas grandes manifesta\u00e7\u00f5es culturais. Alguns aperfei\u00e7oamentos quanto aos crit\u00e9rios de aprova\u00e7\u00e3o de projetos \u201cculturais\u201d, de modo a proporcionar a encena\u00e7\u00e3o de mais \u00f3peras brasileiras, seriam muito bem vindos (ao inv\u00e9s de serviram para bancar de forma recorrente uma meia d\u00fazia de artistas privilegiados, que gostam de viajar para Paris, tirar fotos em suntuosas festas e restaurantes em Nova York e em Hollywood exibindo suas ta\u00e7as de champagne, e desfilarem em carr\u00f5es, \u00e0 custa do dinheiro obtido pelas tais leis que os ajudam a levar a cabo a sua produ\u00e7\u00e3o de suas, em alguns casos, discut\u00edveis vers\u00f5es de \u201ccultura\u201d (autobiografias, filmes pessoais, shows com planilhas de custos inchadas e custos superdimensionados (os quais, curiosamente, possuem ingressos car\u00edssimos, apesar da ajuda de verbas oficiais de milh\u00f5es de reais), casamentos seus ou de parentes, etc., etc., e etc…)<\/p>\n<\/a><\/p>\n<\/a><\/p>\n<\/a><\/p>\n<\/a><\/p>\n<\/a><\/p>\n<\/a><\/p>\n<\/a><\/p>\n<\/a><\/p>\n