Antes do an\u00fancio do \u00faltimo pr\u00eamio, o de melhor filme, representantes dos seis longas-metragens concorrentes leram uma carta opondo-se \u00e0 diferen\u00e7a de premia\u00e7\u00e3o entre melhor filme, que recebe R$ 250 mil, e outros pr\u00eamios, que levam entre R$ 10 mil e R$ 30 mil. Assim, os cineastas decidiram que o vencedor dividiria o pr\u00eamio em seis partes iguais entre os demais concorrentes da categoria.<\/p>\n

Marquim do Tropa<\/p>\n

Dandara de Morais<\/p>\n

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O Diretor Premiado Marcelo Pedroso<\/p>\n

Ficha T\u00e9cnica de “BRANCO SAI, PRETO FICA”<\/p>\n

Sinopse: Um baile black, tiros e repress\u00e3o, uma gera\u00e7\u00e3o amputada.<\/p>\n

O t\u00edtulo \u00e9 a palavra de ordem dita por um policial ao entrar em um baile de m\u00fasica black, nos anos 1980. O que encontraremos em tela ser\u00e1 o resultado deste momento, um trabalho que alterna entre o document\u00e1rio (a abordar o acontecimento) e a fic\u00e7\u00e3o, na medida em que este complementa aquele, e aquele ganha sentido diante da evolu\u00e7\u00e3o deste.<\/p>\n

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No plano documental, temos o cotidiano de dois sobreviventes do acontecimento, um de cadeira de rodas e outro com a perna amputada. No ficcional, um agente do futuro \u00e9 enviado para juntar provas do ocorrido a fim de processar o Estado. Na transi\u00e7\u00e3o entre os dois momentos, o roteiro de Queir\u00f3s encontra espa\u00e7o para fundir os g\u00eaneros a fim de criar uma situa\u00e7\u00e3o pseudo-meta-real (a hifeniza\u00e7\u00e3o fica por motivos de clareza), em que os dois personagens habitam uma cidade politicamente marginalizada, cuja entrada e sa\u00edda \u00e9 controlada atrav\u00e9s de um passaporte.<\/p>\n

Elenco: Marquim, Shokito, Dilmar Dur\u00e3es, Jamaika e outros.<\/p>\n

Dire\u00e7\u00e3o: Adirley Queir\u00f3s<\/p>\n

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